domingo, 28 de abril de 2013

DICAS PARA O PLANEJAMENTO 2


TRABALHO COM PRODUÇÃO DE TEXTOS
  1.      ATIVIDADES EM QUE OS DIFERENTES GÊNEROS SEJAM APRESENTADOS AOS ALUNOS.
  2.       ATIVIDADES EM QUE O PROFESSOR ASSUMA A POSIÇÃO DE ESCRIBA.
  3.       ATIVIDADES DE ESCRITA OU REESCRITA EM DUPLAS.
  4.       ATIVIDADES DE PRODUÇÃO DE TEXTOS (Atividades de produção de textos com a definição de leitor, o propósito e o gênero de acordo com a situação comunicativa).
  5.       ATIVIDADES EM QUE OS ALUNOS SÃO CONVIDADOS A ANALISAR TEXTOS BEM ESCRITOS (Análise de textos de autores consagrados, com a orientação do professor, destacando aspectos interessantes no que se refere à escolha de palavras, recursos de substituição, de concordância e pontuação, marcas que identificam estilos, reconhecendo as qualidades estéticas do texto).
  6.       ATIVIDADES PARA ENSINAR PROCEDIMENTOS DE PRODUÇÃO DE TEXTOS (Procedimentos como: planejar, redigir rascunhar, reler, revisar).



PRÁTICAS DE LEITURA

  1. LEITURA DIÁRIA - Leitura para os alunos, de contos, lendas, mitos e livros de história em capítulos de forma a repertoriá-los ao mesmo tempo em que se familiarizam com a linguagem que se usa para escrever, condição para que possam produzir seus próprios textos.
  2. RODAS DE LEITORES - Nas quais os alunos possam compartilhar opiniões sobre os livros e textos lidos (favoráveis ou desfavoráveis) e indicá-los (ou não) aos colegas.
  3. LEITURA PELOS ALUNOS - Leitura de diferentes gêneros textuais para dotá-los de um conhecimento procedimental sobre a forma e o modo de funcionamento de parte da variedade de gêneros que existem fora da escola. Isto é, conhecerem sua forma e saberem quando e como usá-los.
  4. MOMENTOS EM QUE OS ALUNOS TENHAM QUE LER HISTÓRIAS - Leitura de Histórias para os colegas ou para outras classes  – para que melhorem seu desempenho neste tipo de leitura, possam compreender a importância e a necessidade de se preparar previamente para ler em voz alta.
  5. ATIVIDADES DE PESQUISA - Pesquisa em que os alunos consultem fontes em diferentes suportes (jornal, revista, enciclopédia, etc.) para aprender a buscar informações.
  6. ATIVIDADES DE LEITURA COM DIFERENTES PROPÓSITOS - Leitura com diferentes propósitos: para se divertir, se informar sobre um assunto, localizar uma informação específica, para realizar algo, propiciando que os alunos aprendam os procedimentos  adequados aos propósitos e gêneros.
  7. ATIVIDADES EM QUE OS ALUNOS, APÓS A LEITURA DE UM TEXTO,COMUNIQUEM AOS COLEGAS O QUE COMPREENDERAM Compartilhem pontos de vista sobre o texto que leram, sobre o assunto e façam relação com outros textos lidos.


Leitura em voz alta
Leia textos que eles não leriam sozinhos. Histórias curtas, com pouco  texto e muitas ilustrações  – que podem servir à leitura individual dos alunos –, geralmente não são adequadas a essa situação.
   Escolha textos cuja  história você aprecie. Se a história não for interessante para você, é provável que também não o seja para os alunos.
      A qualidade literária do texto é importante. Isto significa: uma trama bem estruturada (divertida, inesperada, cheia de suspense, imprevisível); personagens interessantes e linguagem bem construída, diferente daquela que se fala no cotidiano.
     Evite utilizar histórias que sirvam para dar alguma lição de moral ou mensagem edificante. Geralmente essas histórias têm uma linguagem muito simplificada, metáforas óbvias, enredos totalmente previsíveis e em geral levam a apenas uma interpretação de sentido. Uma boa história permite que cada leitor a interprete de seu modo, gerando múltiplos significados.
      Ler um livro em capítulos ou dividir uma história mais longa em partes pode ser bastante adequado para as turmas. Isso implica interromper a leitura em momentos que criem expectativa, pedir que os alunos façam antecipações e deixá-los sempre com gostinho de “quero mais”.
     Ouvir a leitura e poder comentá-la já é uma tarefa completa na qual os alunos aprendem muito. Não é necessário complementá-la solicitando que façam desenhos da parte que mais gostaram, dramatizações, dobraduras etc. Além de não serem ações que as pessoas façam ao ler um texto literário, não contribuem para que os alunos aprendam mais sobre o texto nem para que se tornem melhores leitores.
     Além dos textos de literatura, outros materiais de leitura precisam fazer parte da leitura do professor para que as criançastenham contato com os diferentes gêneros.

DICAS PARA O PLANEJAMENTO

MATEMÁTICA
NÚMEROS E OPERAÇÕES
RODA DE CONTAGEM
Atividades que estimulem os alunos a buscarem estratégias que facilitem a identificação de quantidades.
COLEÇÕES DE OBJETOS
Formar coleções com diferentes objetos, como: adesivos, lacres de
alumínio,  miniaturas, bolinha de gude, figurinhas, contribui de forma
significativa para que os alunos contem todos os elementos, mantendo a ordem ao enunciar os nomes dos números e observando que o último
número corresponde ao total de objetos da coleção.
SITUAÇÕES PROBLEMAS ENVOLVENDO A REFLEXÃO SOBRE OS NÚMEROS
Situações envolvendo números para que os alunos possam identificar a
função que eles desempenham naquele contexto: números para quantificar, números para ordenar, entre outros.
CONSTRUÇÃO DE FICHAS
Construir  fichas de identificação de cada aluno contendo números que
indiquem diferentes aspectos, por exemplo: idade, peso, altura, número de pessoas que moram na mesma casa, datas de nascimento, número de animais que possui, entre outros, proporcionando um espaço onde as crianças possam trocar as fichas e ler e interpretar as informações numéricas.
SITUAÇÃO PROBLEMA ENVOLVENDO A COMPARAÇÃO DE QUANTIDADES ENTRE COLEÇÕES
Atividades de comparação de quantidades entre duas coleções, verificando se possuem o mesmo número de elementos, ou se possuem
mais ou menos, utilizando para isso diferentes estratégias: correspondência um a um e estimativas.
CALENDÁRIO
Proporciona a reflexão sobre a sequência numérica em uma situação real de consulta.
JOGO DE TRILHA
Proporciona as crianças a marcarem os avanços e recuos numa pista
numerada.
ATIVIDADES QUE ENVOLVAM CÉDULAS E MOEDAS
Favorece as crianças uma situação em que sejam convidadas a resolver situações problemas fazendo uso de cédulas e moedas, como exemplo: o mercadinho em sala de sala de aula, jogo de banco imobiliário etc.
ESPAÇO E FORMA
ATIVIDADES ORIENTAÇÕES JOGOS E BRINCADEIRAS
Que estimulem os alunos a situar-se ou se deslocar no espaço,
recebendo e dando instruções, usando vocabulário de  posição.
Exemplos: Jogos de Circuito, Caça ao Tesouro, Batalha Naval.
CONSTRUÇÃO DE MAQUETES
Produção de maquetes da sala de aula e de outros espaços, identificando semelhanças e diferenças entre uma maquete e uma planta.
PERCURSO
Desenhar o percurso de casa à escola e propor que os alunos troquem e comparem seus desenhos e façam a leitura do percurso dos colegas.
JOGOS DE ADIVINHA
Jogos para adivinhar um determinado objeto referindo-se apenas ao
formato dele.
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
Classificação de  sólidos geométricos a partir de critérios como:
superfícies arredondadas e superfícies planas, vértices, entre outras.
GRANDEZAS E MEDIDAS
ATIVIDADES QUE EXPLOREM PADRÕES DE MEDIDAS NÃO CONVENCIONAIS
Medir o comprimento da sala com passos, palmos, etc.
SITUAÇÕES-PROBLEMA
Situações que envolvam a comparação entre dimensões reais e as de uma representação em escala, percebendo que muitos objetos não podem ser representados em suas reais dimensões, como, por exemplo: um carro, um caminhão, uma casa.
Explorar as noções de perímetro e de área a partir de situações problema que permitam obter a área por decomposição e por composição de figuras, usando recortes e sobreposição de figuras, entre outras.
LINHA DO TEMPO
Construção da linha do tempo para contar a sua própria história ou a história de vida de alguém conhecido ou da própria família.
ATIVIDADES DE ROTINA
Atividades que permitam fazer marcações do tempo e identificar rotinas:
manhã, tarde e noite; ontem, hoje, amanhã;  dia, semana, mês, ano;
hora, minuto e segundo.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
LEITURA DE DADOS
Leitura e discussão sobre dados relacionados à saúde, educação, cultura,
lazer, alimentação, meteorologia, pesquisa de opinião, entre  outros,
organizados em tabelas e gráficos (barra, setores, linhas, pictóricos) que
aparecem em jornais, revistas, rádio, TV, internet.
LEITURA E CONSTRUÇÃO DETABELAS E GRÁFICOS
Preparação e simulação de um jornal ou de reportagens feitas pelos alunos, comunicando através de tabelas ou gráficos o assunto pesquisado por eles.
SITUAÇÕES-PROBLEMA
Resolução de situações-problema simples que ajudem os alunos a formular previsões a respeito do sucesso ou não de um evento, por exemplo: um jogo envolvendo números pares ou ímpares, o lançamento de um dado.
RETIRADO: http://bonatereducacao.blogspot.com.br/search/label/%22Leituras%20HTPC%22

sexta-feira, 12 de abril de 2013

O QUE (NÃO) FAZER NO DIA DO ÍNDIO







 Na data em homenagem aos primeiros habitantes do Brasil, uma série de estereótipos e preconceitos costuma invadir a sala de aula. Saiba como evitá-los e confira algumas propostas de especialistas de quais conteúdos trabalhar Ricardo Ampudia (novaescola@atleitor.com.br) 

 O Dia do Índio é comemorado em 19 de abril no Brasil para lembrar a data histórica de 1940, quando se deu o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. O evento quase fracassou nos dias de abertura, mas teve sucesso no dia 19, assim que as lideranças indígenas deixaram a desconfiança e o medo de lado e apareceram para discutir seus direitos, em um encontro marcante. Por ocasião da data, é comum encontrar nas escolas comemorações com fantasias, crianças pintadas, música e atividades culturais. No entanto, especialistas questionam a maneira como algumas dessas práticas são conduzidas e afirmam que, além de reproduzir antigos preconceitos e estereótipos, não geram aprendizagem alguma. "O índigena trabalhado em sala de aula hoje é, muitas vezes, aquele indígena de 1500 e parece que ele só se mantém índio se permanecer daquele modo. É preciso mostrar que o índio é contemporâneo e tem os mesmos direitos que muitos de nós, 'brancos'", diz a coordenadora de Educação Indígena no Acre, Maria do Socorro de Oliveira.

Saiba o que fazer e o que não fazer no Dia do Índio:


 1. Não use o Dia do Índio para mitificar a figura do indígena, com atividades que incluam vestir as crianças com cocares ou pintá-las. Faça uma discussão sobre a cultura indígena usando fotos, vídeos, música e a vasta literatura de contos indígenas. "Ser índio não é estar nu ou pintado, não é algo que se veste. A cultura indígena faz parte da essência da pessoa. Não se deixa de ser índio por viver na sociedade contemporânea", explica a antropóloga Majoí Gongora, do Instituto Socioambiental.

 2. Não reproduza preconceitos em sala de aula, mostrando o indígena como um ser à parte da sociedade ocidental, que anda nu pela mata e vive da caça de animais selvagens Mostre aos alunos que os povos indígenas não vivem mais como em 1500. Hoje, muitos têm acesso à tecnologia, à universidade e a tudo o que a cidade proporciona. Nem por isso deixam de ser indígenas e de preservar a cultura e os costumes.

 3. Não represente o índio com uma gravura de livro, ou um tupinambá do século 14 Sempre recorra a exemplos reais e explique qual é a etnia, a língua falada, o local e os costumes. Explique que o Brasil tem cerca de 230 povos indígenas, que falam cerca de 180 línguas. Cada etnia tem sua identidade, rituais, modo de vestir e de se organizar. Não se prenda a uma etnia. Fale, por exemplo, dos Ashinkas, que têm ligação com o império Inca; dos povos não-contatados e dos Pankararu, que vivem na Zona Sul de São Paulo.

 4. Não faça do 19 de abril o único dia do índio na escola A Lei 11.645/08 inclui a cultura indígena no currículo escolar brasileiro. Por que não incluir no planejamento de História, de Língua Portuguesa e de Geografia discussões e atividades sobre a cultura indígena, ao longo do ano todo? Procure material de referência e elabore aulas que proponham uma discussão sobre cultura indígena ou sobre elementos que a emprestou à nossa vida, seja na língua, na alimentação, na arte ou na medicina. 

5. Não tente reproduzir as casas e aldeias de maneira simplificada, com maquetes de ocas "Oca" é uma palavra tupi, que não se aplica a outros povos. O formato de cada habitação varia de acordo com a etnia e diz respeito ao seu modo de organização social. Prefira mostrar fotos ou vídeos. 

6. Não utilize a figura do índio só para discussões sobre como o homem branco influencia suas vidas Debata sobre o que podemos aprender com esses povos. Em relação à sustentabilidade, por exemplo, como poderíamos aprender a nos sentir parte da terra e a cuidar melhor dela, tal como fazem e valorizam as sociedades indígenas? 

Quer saber mais?Consultoria: Maria do Socorro de Oliveira, coordenadora de Educação Escolar Indígena d a Sec. De Educação do estado do Acre Majoí Gongora, Antropóloga do programa de Povos Indígenas do Brasil do Instituto Socioambiental O site do Instituto Socioambiental mantém o projeto Povos Indígenas no Brasil que traz uma descrição de várias etnias com uma versão para crianças, com jogos e animações e também uma Sala do Professor A temática indígena na escola, de Aracy Lopes da Silva, no Domínio Público.